Turistas brasileiros ganharão mais uma opção de pagamento em suas viagens para Argentina: o tradicional pix também será aceito nos estabelecimentos comerciais dos países vizinhos, evitando assim o uso de cartão de crédito e suas taxas, da procura por casas de câmbio e do transporte de milhares de notas após a realização das transações. As operações serão realizadas por meio de um QR code, que serão gerados já com o valor a ser pago em reais.
A investida é da fintech norte-americana Fiserv, que vai disponibilizar aos comerciantes argentinos a possibilidade de receber pagamentos instantâneos nas compras feitas por brasileiros em suas lojas via Pix. No valor, já estará embutida a conversão cambial no momento da compra e a taxa de IOF aplicada a transações de câmbio. Mas, o método de pagamento só vai funcionar mesmo em estabelecimentos que aderirem aos serviços da Fiserv.
“Somos capazes de adaptar tecnologias localmente, melhorando a experiência de nossos clientes e, neste caso, as pessoas que visitam a Argentina”, disse Jorge Valdivia, executivo da Fiserv no Brasil. “Nosso objetivo é conectar todos os tipos e tamanhos de empresas com as mais diversas modalidades de pagamento, instituições financeiras e provedores, para facilitar a aceitação de múltiplas opções na hora de pagar e ajudar cada comércio no crescimento do seu negócio”, completou.
A aceitação do pagamento Pix estará disponível através de dispositivos Clover®, e por meio de um site para comércios que usam seus terminais PosNet. A experiência de pagamento é similar à que existe hoje no Brasil com a leitura de um QR Code, e o valor a ser pago será convertido em reais no momento da compra para o usuário final, evitando riscos de variações cambiais.
Com esta incorporação tecnológica no mercado portenho os consumidores pagarão a taxa de IOF aplicável para transações de câmbio, tornando as transações por Pix mais econômicas e seguras. Os comércios também terão oportunidade de promover os pagamentos digitais nos negócios de varejo e de continuar promovendo a digitalização dos pagamentos, em busca de maior inclusão financeira.